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A vinha beneficia de um Terroir caracterizado por solos graníticos, lençóis freáticos abundantes, clima mediterrânico, a 240 metros de altitude e a 72 quilómetros do Atlântico.
Em 2005, contrariando a tendência do sector, é tomada a decisão estratégica de converter a totalidade da vinha e o vinho ao Modo de Produção Biológico, tendo sido a primeira vinha no Alentejo a certificar vinhos alentejanos biológicos na CVRA.
Vinificação
Vindima manual durante a noite e madrugada. As uvas são divididas em dois lotes com ambas as castas e de quantidades idênticas.
O primeiro lote o método é prensa directa, sem desengace. Separação, após prensa, do mosto das massas. Fermentação espontânea em cubas de inox, sem adição de leveduras apenas com leveduras autóctones.
No segundo lote é utilizado o método de “curtimenta”: as uvas são desengaçadas e transferidas para um lagar onde fermentam, sem controlo de temperatura e apenas com as leveduras autóctones, o mosto, as peliculas e grainhas juntos. Diariamente a manta é misturada com o mosto.
No final da fermentação o segundo lote é prensado e juntam-se os dois.
O vinho não é colado e tem uma filtração tangencial antes do engarrafamento
Sem correcções e sem madeira.
Enólogo
A Natureza com o apoio de Paulo Sendin e Carlos Ramos.
Todos os vinhos da Amoreira da Torre são certificados como vinhos Biológicos e Vegan.